segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Símbolo da Medicina Veterinária

         


    O símbolo utilizado atualmente no Brasil foi escolhido através de um concurso. A necessidade surgiu após a constatação da existência de diversos símbolos utilizados pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e demais instituições veterinárias do país, levou o Conselho Federal de Medicina Veterinária a instituir o concurso a fim de padronizar e unificar um símbolo que representasse a Medicina Veterinária no Brasil.

    Ao todo 172 propostas foram analisadas pela Comissão Julgadora formada em 1994, o critério de seleção para o trabalho vencedor foi a relação com os princípios históricos culturais da Medicina Veterinária no Brasil e no mundo. A defesa do símbolo vencedor foi a afirmação de que inúmeras profissões buscam elementos clássicos gregos para a composição de seus símbolos. O emblema escolhido possui uma coerência histórica com a tradição de adoção da serpente e do bastão, que são símbolos do Asclépio.

    O Asclépio, deus da arte de curar, adotado e adorado pelos romanos com o nome de Esculápio, é retratado em inúmeras esculturas gregas segurando um bastão com uma cobra enrolada. Daí a utilização desses itens no emblema. Segundo a mitologia grega, Asclépio era filho de Coronis e Apolo, considerado o médico dos deuses, e foi educado pelo centauro Quirão, que lhe ensinou a arte de curar doentes e até mesmo ressuscitar os mortos. A filha de Asclépio, Hígia era considerada a deusa da saúde, seu nome de origem ao vocábulo higiene.

   Há também alguns significados atribuídos a cada parte do símbolo:


   O símbolo da medicina veterinária passou a ser utilizado oficialmente após a resolução n° 609 de 1994 do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Segundo o CFMV, o mesmo pode ser utilizado como distintivo pessoal e de lapela, em veículos, aplicado em materiais de correspondência do dos Conselhos de Medicina Veterinária, em flâmulas e faixas, em medalhas e placas e divulgações em geral.